Começaram as XXVI Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental
No dia 6 de março de 2020, iniciou-se, em Olivais, na Escola Secundária Eça de Queirós, a 26ª edição das Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental organizadas pela ASPEA- Associação Portuguesa de Educação Ambiental.
A sessão de abertura contou com importantes nomes como Rute Lima (presidente da Junta de Freguesia de Olivais), Eugénia Coelho (directora do Agrupamento de Escolas Eça de Queirós), Francisco Teixeira (Agência Portuguesa do Ambiente), Joaquim Ramos Pinto (ASPEA) e, por fim, José Sá Fernandes (vereador do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia da Câmara Municipal de Lisboa).
Lisboa, a Capital Verde 2020, inclui no seu quotidiano projectos que visam a melhoria do ambiente, tais como: um processo de reutilização de água, uma aposta nas fontes de energia renovável e a implantação de modos suaves, como as distribuição de trotinetes e bicicletas pelas ruas. A capital do nosso país mereceu ganhar esta denominação, não só pelas medidas introduzidas, mas também pelos 300 hectares de áreas verdes distribuídas pela cidade, tal como pelo aumento da quantidade de matéria reciclável.
De acordo com José Sá Fernandes, este prémio foi ganho não pelo facto de serem os melhores, mas sim pela constante evolução e pela vontade de evoluir ainda mais, como mostra o vídeo de apresentação da cidade de Lisboa como Capital Verde.
Francisco Teixeira refere que, apesar de Portugal ter evoluído bastante, a população tende a descartar as medidas individuais como a reciclagem, a poupança de água, a utilização de roupa em segunda mão e a mudança dos hábitos alimentares, valorizando mais as medidas governamentais. Expôs também o seu orgulho pelo sucesso alcançado ao longo dos anos pela ASPEA.
Joaquim Ramos Pinto considera a inclusão da sociedade, particularmente dos jovens, nas questões ambientais, num período a longo prazo. Reforça ainda a necessidade de educar a juventude para o futuro, valorizando ainda mais o presente.
Por último, José Sá Fernandes dá destaque ao papel dos professores na educação ambiental dos estudantes, através da transmissão de valores e conhecimentos. Esclarece também que Lisboa tem evoluído muito no que diz respeito à informação e à participação cívica, valorizando o património ambiental distribuído por todo país.
Artigo redigido por Carolina Vidal e Carolina Santos