“Valores e Estratégias Transformadoras em EA” foi o tema do segundo painel das XXVI Jornadas Pedagógicas de EA
Pelas 10:45h da manhã de domingo (8 de março), no auditório da escola Eça de Queirós, realizou-se o painel “Valores e Estratégias Transformadoras em Educação Ambiental”, moderado por Maria de Jesus Fernandes do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas que teve como objectivo a disponibilização de técnicas para a educação ambiental.
João Filipe Matos, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, fez do tema “Ambientes inovadores de aprendizagem,” o elemento principal desta sessão, acentuando que atualmente existe um maior foco no ensino do que na própria aprendizagem,apresentou-nos a relação existente entre o espaço físico e a aprendizagem, altamente influenciada por ele. Por exemplo, para uma melhor absorção da matéria ambiental as aulas deveriam ser lecionadas ao ar livre. Por fim, informou-nos sobre os princípios do design que visam melhorar a instrução, entre eles a flexibilidade da estrutura e a sua configuração, uma adaptação do espaço à actividade desenvolvida e também a acessibilidade do mesmo.
Chrysi Rapanta (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas-Universidade NOVA de Lisboa) expôs “ O Professor Facilitador”, um esclarecimento do papel do professor na educação do aluno e nos métodos que deveria adotar para uma maior eficácia a nível do ensino. Começou por uma breve explicitação sobre a definição de argumento, avançando para as vantagens dos vários tipos de argumentos e da função do professor na busca dos melhores temas, no desenho de actividades , na disponibilização ou pesquisa de dados científicos necessários para aparar os argumentos dados pelos alunos e na criação de possibilidades de argumentação social na sala de aula.
“A Aprendizagem Sócio-Emocional, a Empatia e a Paz”, dinamizado por Helena Marujo do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e Cátedra da UNESCO, iniciou-se com uma actividade entre todas as pessoas da audiência, onde houve uma partilha de respostas às perguntas que visavam dar início a uma conversa, tal e qual como no dia a dia. Referiu que a felicidade pública, a empatia e a paz global sustentável melhoram a nossa qualidade de vida e promovem, automaticamente, uma maior preocupação conjunta pelo ambiente.
Com estas apresentações encerrou-se o painel que, na opinião dos participantes, foi muito enriquecedor e interessante.
Artigo redigido por Carolina Santos