Último dia das XXVI Jornadas Pedagógicas focou-se na Economia Circular

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Na sessão de comunicações orais breves, no último dia destas XXVI Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental, os participantes apresentaram os seus projectos, estudos e desafios relacionados com a educação ambiental como ferramenta para promover a economia circular e nas estratégias de mobilidade suave e de energia limpa.

Primeiramente, Pedro Sá, da Câmara Municipal de Lousada, apresentou o desafio “Bioescola 360º”, uma abordagem inovadora à economia circular e às boas práticas ambientais. Este projecto pretende incentivar as escolas a reduzir a sua pegada ecológica, devolvendo às mesmas os fundos poupados com as medidas implantadas.

“Geração +” é um programa de intervenção dado a conhecer por Sandra Rodrigues, da LIPOR, cujo objectivo consiste na sensibilização da comunidade escolar para assuntos relacionados com o tratamento de resíduos, ações preventivas, entre outros.

Também no âmbito da educação dos mais jovens, Edinei Aparecido Mora, do Instituto Federal do Paraná, explicou a educação ambiental como instrumento no desenvolvimento da sustentabilidade na escola do campo. Esta iniciativa incluiu, por exemplo, atividades de intercâmbio, oficinas e palestras, contribuindo para a formação dos alunos.

Sara Duarte, das Águas do Tejo Atlântico, expôs medidas de protecção do ambiente que passam pelo aproveitamento de águas residuais, com “CEA de Beirolas”: fábrica de água, um espaço para promover a economia circular.

“Os três pilares da estratégia nacional para a educação ambiental” foi um estudo apresentado por António almeida, da Escola Superior de Educação de Lisboa. Este pretendeu verificar o conhecimento de estudantes universitários no que diz respeito a termos ligados à educação ambiental e à economia circular.

Vasco Neves, da Associação Portuguesa de Educação Ambiental, informa-nos sobre as oficinas de empreendimento socioambiental open source. Esta proposta pedagógica para alunos do terceiro ciclo utiliza o ensino não formal para promover a educação ambiental através do empreendedorismo socioambiental e da economia circular.

O “Projeto Rios como estratégia de aproximação da comunidade do Almonda” conta com o voluntariado como forma de atenuar os problemas de poluição observados no rio em questão, como foi referido por Jorge Salgado Simões, da Associação de Defesa do Património de Torres Novas.

Daniela Barbosa informou-nos sobre o desenvolvimento social na conservação do património hídrico, projeto posto em prática pelo Setor de Conservação da natureza e Educação ambiental do Município de Lousada.

Cada um dos projetos ou iniciativas apresentados mostrou-nos como a educação ambiental pode ser uma ferramenta muito útil no combate às alterações climáticas e na promoção da economia circular.

Artigo redigido por Carolina Vidal