Delegação portuguesa Projeto “Vamos cuidar do Planeta”!

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A Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) é a entidade coordenadora em Portugal do processo Vamos cuidar do Planeta! Através do Projeto, e como parceiros da Associação francesa Monde Pluriel, ASPEA participou na Conferência COP21 com o objectivo de dar visibilidade ao projecto e de colaborar com a Agência Internacional Youth Press Agency; uma equipa de jovens jornalistas que dão visibilidade às actividades que decorrem na COP21.

Estava prevista a participação de dois jovens da delegação de Portugal-Galiza, mas com os problemas acontecidos no mês de Novembro e por razões de segurança, não permitiram a presença de menores.
É o caso de Ana Sofia (Viseu) e de Pablo Romeu (Galiza), que tinham previsto participar e que, infelizmente, não puderam. Mas isto não os impediu escrever umas linhas sobre as suas expectativas em relação à COP21:


Ana Sofia : A Terra é a nossa casa, vamos salvá-la! 

 

anasofia


Se existe actualmente um tema capaz de reunir chefes de estado, políticos, jornalistas, jovens, menos jovens… pessoas de todas as culturas, raças ou religiões por todo o mundo, é o Ambiente. Sabemos que, dos esforços reunidos anteriormente, ainda muito existe a fazer para conseguirmos todos juntos remediar as acções passadas e evitar uma mudança climática futura, possivelmente irreversível e profundamente gravosa. Sei que esta é a última oportunidade (estamos numa corrida contra o tempo) para conseguirmos um acordo político que evite um aquecimento global do planeta, superior a dois graus centígrados até ao final do século.
O meu desejo é que do COP 21 seja possível, implementar uma nova esperança no nosso futuro da sobrevivência de todas as espécies do planeta. Sei que a primeira grande vitória será fazer compreender a todos os países que é possível conseguir o crescimento da economia sem o consumo intensivo de combustíveis fósseis. Assim o mais importante será incentivar os países a utilizar novas tecnologias que permitam o seu desenvolvimento económico e social, tais como por exemplo a utilização de painéis solares, turbinas eólicas, adoptação de políticas que incentivem a utilização de energias mais limpas, estilos de vida mais ecológicos e aumentar o incentivo para a utilização de transportes públicos.
Uma importante parte deste processo é informar a população sobre as consequências das mudanças climáticas, ou seja sobre os efeitos que se verão no futuro (cidades inundadas, seca, eventos climatéricos estremos, subida dos preços dos alimentos, diminuição da qualidade de vida, aumento de doenças, guerras, escassez de água potável, alteração de correntes marinhas devido ao degelo dos glaciares e que pode provocar a modificação dos hábitos das espécies aquáticas e alteração no clima à superfície acidificação dos oceanos, entre outros) uma vez que só assim é possível sensibilizar e mudar hábitos.
Embora eu não possa estar presente no Coy11 e no Cop 21 devido á falta de segurança, os meus pensamentos estão com todos os presentes, para que o mundo possa chegar a um acordo, e que todos possamos mostrar união e força para combatermos as mudanças climáticas.
Acredito fortemente que a informação e o conhecimento são a única arma que podemos usar para salvar o planeta.

 

Pablo Romeu: O que eu espero ca COP21 

 

pablo cop

 

O que eu espero deste evento é que se torne um momento histórico em que a humanidade evite às alterações climáticas.

Este problema nos aprisiona num círculo negativo auto-destrutivo que afeta ao ambiente biológico e climático.

Os países ricos estão lutando por territórios ricos em combustível e petróleo, criando confrontos que só causam mais violência; e são os países pobres quem sofrem estas consequências.
Por estes motivos, podemos dizer que a mudança climática não só traz desastres naturais, esse problema promove guerras, pobreza e até mesmo o terrorismo.
Apesar de tudo, eu gostaria de dizer aos líderes mundiais que devem se preocupar com o que é realmente importante.

O modelo económico deve mudar. A poluição que causam é insustentável,pois já ultrapassou os limites.

Agora é a hora de mudar, e nós devemos mudar drasticamente. Estamos tecnologicamente preparados para erradicar as fontes de energia poluentes, e substituí-las por energias mais limpas.

A economia não pode ser um impedimento para fazermos o que devemos.
É hora de salvar o mundo. Vamos fazer isso.