Projeto KEYS promoveu formação sobre a Carta da Terra em Portugal

Formação Projeto Keys

O Projeto KEYS Erasmus+ (2023-1-DE04-KA210-YOU-000160505) reuniu, em Portugal, em março de 2024, doze pessoas de três países diferentes para aprender e partilhar experiências sobre a Carta da Terra. O KEYS junta a ASPEA (Portugal), a Ökumenische eine Welt (Alemanha) e a WorldConnectors (Holanda) na missão de fornecer ferramentas a educadores, com base na Carta da Terra, de forma a dar resposta à insegurança e frustração da juventude europeia no que diz respeito à crise global e, em particular, à crise climática.

Para o local de realização da formação foi especialmente escolhida a Quinta da Casa Velha – Ecologia e Espiritualidade, que é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), um espaço de inspiração cristã criada em 2012 e que tem como missão contribuir para o Desenvolvimento Humano Integral, nas suas diferentes dimensões: pessoal, comunitária, local, em comunhão com toda a Terra e com a Humanidade.

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Os três dias de curso foram minuciosamente pensados para, desde o início ao fim do curso, abordar os vários princípios da Carta da Terra a partir de atividades diversas, como workshops, jogos e dinâmicas de grupo inspiradoras, espaços de partilha e momentos culturais com a comunidade local. De forma a tornar a experiência imersiva, o grupo dormitou no local do curso, permitindo ainda estender os momentos de convívio do acordar ao dormir e permitir momentos de socialização fora das atividades.

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Miranda Willems, participante da Holanda, explica que “em três dias, a minha perspetiva sobre a Carta da Terra foi muito enriquecida. Através de histórias e experiências pessoais de pessoas da Holanda, Portugal e Alemanha. Ao abrir a porta às experiências de cada um com a Carta da Terra. Enriquecido, com exercícios concretos e artes físicas para divulgar ainda mais os princípios da Carta da Terra”. Para concluir, Miranda nota que “agora vejo como a Carta da Terra pode inspirar ainda mais a ação, em colaboração com os jovens, em prol da natureza e das gerações futuras. Falámos do nosso trabalho, das nossas preocupações, do trabalho com os jovens, que nem todos veem um futuro promissor à sua frente”.

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Já Dick de Groot, também da Holanda, destaca que foram “sobretudo os jovens, na casa dos trinta anos, que nos mostraram os passos que deram para atuar de acordo com a Carta da Terra. Este facto impressionou-me durante a última ronda do nosso evento de quatro dias”. O participante considera que estes dias permitiram-lhe olhar para o futuro da Carta da Terra. “Ficou claro para os participantes em Portugal: a base da mudança está na preservação e recuperação da natureza. Não na sustentabilidade, mas na habitabilidade. O resto dos objetivos seguir-se-ão automaticamente.”

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A ASPEA, enquanto ONGA organizadora da formação, agradece a participação de todas e todos, e espera que a semente da Carta da Terra possa ser espalhada a partir das vozes daquelas e daqueles que participaram desta formação!

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