Eixos Temáticos

XXX Jornadas Eixo1A Educação Ambiental não se prende só com a sensibilização face aos problemas ambientais, mas também pretende promover mudanças conscientes, relativamente a tudo o que nos rodeia. Se à primeira vista é a biodiversidade que nos impressiona, um olhar mais atento e crítico permite detetar que ela existe, e apresenta características específicas, graças à geodiversidade que lhe serve de suporte.

É esse olhar que permite, por certo, verificar que a biodiversidade e a geodiversidade que nos rodeia, e que influencia a vida de todas as pessoas, é mesmo o suporte para a prosperidade e bem-estar do ser humano. Assim sendo, é esta variedade e diversidade de elementos e de processos biológicos e geológicos, que dão corpo ao planeta Terra, e contribuem para o definir como único.

Um planeta Terra que urge ser preservado, conservado e divulgado junto da sociedade civil. Este eixo convida à partilha de iniciativas e projetos desenvolvidos em prol da valorização da biodiversidade e da geodiversidade.

 

XXX Jornadas Eixo2A Arte, enquanto atividade humana ligada às manifestações estéticas e comunicativas, está diretamente ligada à cultura e à relação ser humano-natureza. Sendo as produções artísticas sempre desenvolvidas por meio da criatividade e dos sentidos, nessa perspetiva, a Arte é a expressão do ser sobre a vida, as formas da natureza e as diferentes culturas e épocas, permitindo participação política, da convivência social e do pensamento ecológico. No seu modo de produção, a Arte pode manifestar-se por meio do desenho, da escultura, da pintura, da escrita, da música, entre outros.

Este Eixo tem como intenção potenciar a educação global, entendida como desenvolvimento individual e coletivo de inteligências, de destrezas e de valores culturais com as bases interdisciplinares da Arte e da sua articulação com outros campos como a Educação para a Cidadania e a Educação Ambiental.

Na Arte-educação Ambiental, as práticas pedagógicas pautadas na dimensão ambiental podem permitir o aprofundamento do olhar crítico, como nos casos em que traz o alerta para os desafios socioambientais.

Nestes casos, isso pode dar-se, por exemplo, a partir da utilização de recursos e práticas pedagógicas que sensibilizem para a poupança e preocupação com o ambiente, a assunção de estilos de vida individuais e coletivos mais responsáveis, a redução no consumo de recursos naturais e da reutilização de resíduos vários (como o papel e o plástico), entre outros.

XXX Jornadas Eixo3A Construção de uma ecocidadania, comprometida com a resolução dos problemas ambientais de âmbito local, e também com aquelas questões de ordem global, exige incidir em processos formativos que sirvam para orientar e consolidar processos de participação comunitária, orientados para que os próprios agentes sociais locais possam contribuir para os processos de decisão das políticas locais e para que experimentem a capacidade de influenciarem na construção de soluções que respondam à crise socioambiental global.

A governança é mais eficaz quando os cidadãos conhecem e utilizam as múltiplas estratégias e técnicas que facilitam e melhoram a ação cívica. Tanto os cidadãos quanto os tomadores de decisão devem conhecer e estar capacitados no uso de estratégias e recursos que favoreçam a participação socioambiental, entendida como prática socioeducativa.

Considerando esta ideia, nas políticas locais, todo o processo participativo deverá ser entendido como um conjunto de práticas socioeducativas; é outra forma de educar para um novo paradigma de participação social e de decisão democrática (Ramos Pinto, J., Meira Cartea, P.; 2004), que tenha impacto no cuidado e na conservação de um ambiente saudável para todas as formas de vida e permita atuar de forma efetiva perante problemas globais, como a crise climática ou a perda de biodiversidade.

XXX Jornadas Eixo4A Educação Ambiental só responderá verdadeiramente aos desafios que a cidadania contemporânea enfrenta, se for praticada de forma contínua, transversal e multidimensional. E esta abordagem só fará sentido se as práticas pedagógicas empregadas em Educação Ambiental forem inovadoras e se apoiarem em conhecimento científico sólido.

A lógica de Educação Ambiental permanente favorece a transformação social que é fundamental para a necessária mudança de atitudes, das práticas individuais e das políticas.

A Ciência, desde logo, como sistema de conhecimento básico e essencial em educação, da qual emanam os preceitos que informam as diversas áreas de conhecimento abordadas. A inovação, enquanto processo contextualizado e dinâmico que permite a introdução de novos métodos e abordagens pedagógicas, no sentido de uma maior compreensão e de um maior envolvimento da comunidade educativa na construção de sociedades cada vez mais dignas, humanistas e democráticas

Neste eixo temático, pretende-se afirmar de forma veemente que só com base na Ciência e na inovação, a Educação Ambiental poderá ter o reconhecimento que lhe é devido e exigido.

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