ASPEA convidada a participar no projeto GENIALG

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A ASPEA foi convidada pela ALGAplus para participar no grupo local de trabalho do projeto GENIALG - GENetic diversity exploitation for Innovative macro-ALGal biorefinery, tendo ocorrido a sessão colaborativa com vários stakeholders portugueses, no dia 30 de Janeiro.

No contexto atual, em que se intensifica a procura de soluções que permitam a conciliação das necessidades humanas com a preservação ambiental, o GENIALG é o primeiro projeto impulsionado pela indústria que reúne empresas pioneiras na exploração sustentável de um bio recurso renovável para diversas finalidades que vão desde a energia à alimentação

O consórcio do projeto é composto por 19 parceiros, entre os quais 4 entidades portuguesas onde se enquadra a ALGAplus, uma empresa inovadora da região de Aveiro, comprometida com o desenvolvimento sustentável no quadro da Economia Biotecnológica Azul, também pela dimensão da educação.

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O objetivo do GENIALG é conseguir o aumento da produção e exploração sustentável da biomassa de algas marinhas demonstrando tanto a viabilidade económica como a sustentabilidade ambiental do cultivo e transformação de algas marinhas em produtos de uso múltiplo de origem marinha renovável como, por exemplo, alimentação humana, alimentos para animais, agricultura, bioplásticos, produtos farmacêuticos, produtos para cuidados pessoais, entre outros.

A sessão participativa de trabalho, que se realizou no dia 30 de janeiro no Parque de Ciência e Inovação da Região de Aveiro, em Ílhavo, teve como objetivo refletir e antecipar os impactos ambientais, sociais e económicos de tais desenvolvimentos em termos de benefícios gerais para o ambiente e para a sociedade. Para alcançar esses objetivos, o GENIALG juntou um conjunto transetorial e complementar de partes interessadas que incluiu empresas produtoras e transformadoras de algas, assim como as academias e centros de saber e as organizações sem fins lucrativos.

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Através de uma série de exercícios eminentemente práticos, coube à ASPEA contribuir para a reflexão sobre os fins do projeto, enquadrando-o na perspetiva do papel que desempenha a educação ambiental na prossecução dos objetivos de operacionalização do desenvolvimento sustentável de forma geral, sendo que a experiência e visão da associação quanto à literacia do oceano concorreu para o estabelecimento das conclusões da sessão.

No final da sessão ficou estabelecido que a inovação associada ao desenvolvimento do setor das algas deverá ser capaz de contribuir para a promoção da coesão social pela geração de benefícios indiretos de índole económica, de oportunidade de emprego e de formação e capacitação. Igualmente deverá associar o setor às suas prioridades o respeito pelos valores ecológicos e de herança, pela preservação e recuperação de habitats e biodiversidade.

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Desta forma, a implantação do setor em áreas sensíveis permite a conciliação de várias funções, incluindo a de usufruto da paisagem, pela manutenção do seu caráter marcadamente tradicional, procurando continuamente a sua qualificação. Por fim os participantes referiram como uma preocupação primordial a manutenção da qualidade da água.

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