Voluntariado Ambiental mensal na QEM - Fevereiro

A Quinta Ecológica da Moita/Escola da Floresta, na prossecução dos seus objetivos de manter a regularidade mensal das atividades de voluntariado ambiental, organizou, no final do mês de fevereiro, no dia 29, mais uma ação de voluntariado ambiental.

Este espaço da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, em Oliveirinha, é dinamizado para atividades de Educação Ambiental e Interpretação da Natureza em parceria com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental. É objetivo destas ações de voluntariado a preparação e manutenção dos seus diversos espaços para a promoção e desenvolvimento de atividades diversificadas, imersivas, destinadas a todo o tipo de públicos: infantis, juvenis, adultos e seniores.

Assim, no último dia do mês de fevereiro, 18 voluntários de várias proveniências ajudaram a tratar da floresta de bambu que serve de sala de aula ao ar livre. Esta tinha sido afetada por queda de árvores e ventos fortes. Foram também recolhidos detritos que se encontravam acumulados decorrente de ações de gestão anteriores. No final foram plantadas árvores e arbustos autóctones de forma a repor os que se perderam com as intempéries, assim como para conferir maior valor de conservação à Quinta Ecológica da Moita.

A ação contou assim com a participação dos escuteiros do agrupamento de Esgueira, com estudantes de arquitetura paisagista e biologia da Universidade do Porto e com os voluntários locais.

Esta é mais uma ação que se enquadra no projeto Europeu CAREFOREST cofinanciado pelo Programa ERASMUS+ que, para além do desenvolvimento de recursos pedagógicos de apoio à Educação Ambiental para a conservação e proteção das florestas, pressupõe o envolvimento em atividades concretas de proteção destas.

Neste contexto, esta atividade foi assim desenvolvida de forma muito dirigida, associando uma componente de ensinamento e aprendizagem, sendo que os voluntários tiveram a oportunidade de entenderem as dinâmicas que, na prática, possibilitam que se faça uma gestão para a biodiversidade em conciliação com os usos sociais. Fazer conservação para que as florestas cumpram ambas as funções de manutenção da biodiversidade como forneçam serviços de ecossistema (aprovisionamento de bens, regulação de fenómenos naturais e vivência cultural) utilizáveis pelo ser humano requer empenho e esforço.

O voluntariado, enquanto veículo para a educação ambiental, para além dos benefícios observáveis no terreno, tem o condão de cultivar comportamentos pró-ambientais e simultaneamente conferir a quem a ele se dedica, capacidades e competências e ainda melhorar aspetos relacionais promovendo a cooperação e o espírito de equipa.

Devido ao surto de COVID-19 e à obrigatoriedade de recolhimento, não ocorre a ação de voluntariado ambiental mensal durante o mês de março. Retomaremos os nossos trabalhos de cuidado com a natureza assim que as circunstâncias o permitirem, aproveitando para agradecer a quem, corajosa e comprometidamente voltar a colaborar neste desígnio, assim como a quem se envolverá pela primeira vez.

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